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Marina Raymundo da Silva
Marina Raymundo nasceu na cidade de Taquara e é moradora da cidade de Osório.Professora com formação em História.Fez curso de Folclore,é mentora do Arquivo Histórico Municipal Antonio Stenzel Filho, sócia fundadora da Associação de Estudos Culturais e membro da Comissão Gaúcha de Folclore.
A motivação pelo resgate de memórias surge dentro das disciplinas afins da faculdade. A partir da primeira pesquisa, publicada no a...Vizualizar perfil completo
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15/08/2022 Agosto.Folclore
14/07/2022 A formação da Vila Miguelzinho- Parte IX.Interpretando.
13/07/2022 A formação da Vila Miguelzinho-Parte VIII
13/07/2022 A formação da Vila Miguelzinho-Parte VII
13/07/2022 A formação da Vila Miguelzinho-Parte VI
13/07/2022 A formação da Vila Miguelzinho- Parte V
13/07/2022 A formação da Vila Miguelzinho- Parte IV
13/07/2022 A formação da Vila Miguelzinho- Parte III
12/07/2022 A formação da Vila Miguelzinho- Parte II
12/07/2022 A formação da Vila Miguelzinho- Parte I
 
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13/07/2022
A formação da Vila Miguelzinho-Parte VI

Depoimento de José Colombo, nascido no ano de 1947, então localidade da Borússia, hoje Distrito da Borússia, Osório.

Seus pais, Valdomiro Nunes e Angelina Colombo, moravam na Borússia. Sua morada possuía toda estrutura, suficiente para o sustento da família: como por exemplo, criações e moinho de farinha.

Porém, quando em 1953 surge o boato de que o mundo ia acabar, Valdomiro vendeu todos os seus bens e foi morar com a família na Vila Miguelzinho onde estavam reunidos os adeptos às crenças do curandeiro e rezador Miguel Ramos de Oliveira, líder religioso pregando o fim do mundo.

José Colombo tinha apenas 4 anos de idade e de suas lembranças vem a figura de Rafael Mantiele, dono das terras em que Miguelzinho julgava ser o melhor lugar, protegido e afastado. Muitos lotes foram vendidos aos seguidores que acreditavam ali ser um lugar seguro para se viver e assim se salvando. Os que possuíam mais posses, construíam suas casas da melhor forma e cobertura de telhas de barro. Procuravam se fixar próximo à casa de Miguel que ficava em ponto mais alto, bem no centro da vilinha que ia se formando. As demais casas, mais retiradas, eram cobertas com macega ou santa-fé.

Para sobreviver, mais de 70 famílias, os chefes de família e filhos mais velhos, saiam do lugar em busca de trabalho, principalmente na safra do arroz e milho.

Na Vila, cada um procurava plantar o que dava: abóbora e aipim. Também criavam vacas de corte e leite.

E logo a igreja foi construída , afirma o sr. Colombo. Ali Miguelzinho rezava, dava passes e chás para as queixas de seus fiéis, todos os sábados, dia em que não se trabalhava.

       
 
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