No dia 31/07/10 estive na cidade mineira de Extrema, quase divisa com SP, onde foi realizada a 1ª etapa do 40ºFENAC - Festival Nacional da Canção onde, junto com Adriana Sperandir (Intérprete), Adriano Sperandir (Violão), Cristian Sperandir (Piano), Diego Ferreira (Sax Soprano), Sandro Bonato (Bateria) e Giovani Fraga (Baixo), defendemos minha composição 'Valsa dos Vagalumes' e obtivemos a classificação para as fases finais que serão realizadas na cidade de Boa Esperança (MG)nos dias 04, 05 e 06 de Set.
Mas mais importante e emocionante do que classificar a música num dos maiores festivais do Brasil, é vivenciar a cultura que este festival passa pelas cidades nas quais serão realizadas as eliminatórias.
Começou quando chegamos em Extrema, uma cidadezinha tipicamente mineira e muito linda, quando na praça em frente à Igreja Matriz, haviam shows com músicos excelentes e exibição de filmes numa tela inflável - o filme que passava naquele dia era de Charles Chaplin. Além que havia ainda simultaneamente em outra praça da cidade shows musicais de outros estilos diferente do primeiro.
Durante a noite, o local de apresentação era a Sociedade Lirica com capacidade para 500 pessoas e que contava com revestimento acústico, o que garantiu um som de muito boa qualidade, além do comparecimento em massa do público e do respeito mostrado durante as execuções das músicas. Após o anuncio das classificadas, belÃssimo show com Renato Teixeira.
Outro tópico que vale destacar são os músicos de qualidade que participaram da etapa Extrema, que mostraram simpatia e companheirismo incomum do que estamos acostumados aqui no RS.
Enfim, esta viagem à MG, além de valer a pena por mostrar nosso trabalho longe do RS, também valeu para conhecer os festivais de lá e poder trazer para cá o que eles tem de melhor, principalmente a cultura que tanta falta faz no nosso cenário nacional.
Afinal, se uma cidade como Extrema, que deve ter uns 20.000 habitantes (imagino) e que tem um clube de alta qualidade de som, além de Casa de Cultura e que incentiva as apresentações de rua, envolvendo os moradores da região, consegue fazer isto com maestria, porque não podemos fazer igual ou melhor?
Minha resposta: é só querer (sem segundas intenções).
Abraço litorâneo a todos e até a próxima.
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